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10ª Conferência Estadual Espírita (2008)

O sucesso da X Conferência Estadual Espírita

Foram dias de muita confraternização e estudo. Desde a abertura solene, com aproximadamente 7.000 pessoas presentes, até o encerramento, com o auditório praticamente lotado, constatamos empolgante efusão de abraços, sorrisos, reencontros, emoções e prantos.

As promessas de retorno para 2009 foram incontáveis. Antes da partida já se sentia saudade.

Espíritas de dezenas de cidades paranaenses e de outros Estados mostravam-se extremamente felizes com os excelentes resultados obtidos. Tinha-se a impressão, como muitos relataram, de estarmos vivendo em outras esferas da vida humana, tanta foi a euforia espiritual sentida em cada rosto.

Na noite de 7 de março, Divaldo Franco, discorrendo sobre tema livre, empolgou a todos com seu enorme potencial retórico, fazendo-nos descontrair, algumas vezes, com seu inigualável bom humor.

No dia 8, foi uma verdadeira maratona de estudos. Das 14h às 16h, Cosme Massi, no seminário Caráter da Revelação Espírita, trouxe preciosas informações sobre a lógica doutrinária, com especial enfoque em A Gênese – Os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo.

Imediatamente após, às 16h30, Divaldo retomou a palavra para consagrar a existência de Deus com base nas posições contemporâneas da Ciência que sustentam os postulados espíritas. À noite, às 20h30, foi a vez de Raul Teixeira, com a abordagem de tema livre que agradou e emocionou a todos.

No domingo, dia 9 de março, de 9h30 às 11h30, Raul retornou para a ministração do seminário Sinais dos Tempos, advertindo-nos dos riscos que enfrentamos nos tempos presentes e a dúvida, cautela, consoante os ensinamentos que já possuímos, para não cairmos nas ciladas das sombras.

Logo em seguida, deu-se a conclusão dos trabalhos, referentes a X Conferência Espírita Estadual, com a participação dos três expositores sobre os temas apresentados, culminando com a expressiva e belíssima mensagem psicofônica que Bezerra de Menezes nos passou, pela mediunidade de Divaldo Franco:

Filhas e filhos da alma.

Permaneça conosco a paz do Senhor.

Ouvistes nestes dias as lições que vos libertam das incertezas, traçando diretrizes de segurança e de paz.

Recebestes a mensagem de libertação da ignorância, pautada na observância do conhecimento da Ciência, da Tecnologia e das reflexões filosóficas.

Volvestes o pensamento na direção de Jesus, e os conceitos ético-morais libertadores que Ele emitiu e os viveu devem esculpir-se no âmago dos vossos sentimentos.

Aqui aportastes com a fé debilitada pelas lutas contínuas, no vaivém das reencarnações.

Apresentáveis o ser cansado como se as resistências morais não suportassem novos desafios. E recebestes o combustível da Verdade para manter a chama da fé raciocinada mais fulgurante, mais rica de calor.

Não é, porém, esta a primeira vez que vos comprometeis com Jesus.

Ao largo de dois mil anos, vindes tentando a entrega definitiva ao amor, mas as heranças atávicas do passado têm conspirado contra as vossas decisões e por falta de segurança na fé, optastes pelos prazeres alucinantes, olvidando o Amigo que tem marchado sem amigos, ou com poucos amigos.

Compadecido de todos nós, Ele volveu à Terra através do Espírito Consolador, como prometera, no momento quando a Ciência podia confirmar as Suas propostas sublimes e profundas.

E vos foi concedida a honra de tomar conhecimento com o Espiritismo libertador.

Agora, soa o instante da aplicação desses conhecimentos que vindes haurindo através do estudo sério da Mensagem de Vida Eterna, das reflexões demoradas em torno da ilusão, das utopias materiais em relação à imortalidade na qual todos estamos mergulhados.

Atentai para este momento de transição.

Convidados para apresentar o Cristo através da vivência dos Seus ensinos, não titubeeis, não vos justifiqueis, não reuni argumentos destituídos de significados para vos evadirdes da responsabilidade.

Antes, desconhecíeis o oceano sublime da Verdade. Agora, já penetrastes nas águas lustrais dos sublimes ensinamentos que a desvelam à vossa inteligência.

Sede dóceis, olvidai todo mal, onde quer que se homizie, para vos recordardes somente do Bem.
Perdoai, para que possais estar em paz.

Dai-vos as mãos em atitude fraterna, compreendendo as dificuldades do outro e confiando que ele também entenderá as vossas.
É necessário que brilhe a vossa luz e que o Mestre em triunfo inaugure a Era de Paz por que todos anelamos.

Espírita, seja o nome de cada nome impresso na atual reencarnação, demonstrando ao mundo aturdido que as ciladas que antes vos arrastaram ao erro são desarmadas com facilidade.

Retornai aos vossos lares e cantai, para aqueles que não puderam estar conosco nesses dias, a sublime canção de imortalidade que repercutiu na acústica dos nossos corações.

Convidados, lutai para serdes escolhidos, a fim de participardes do banquete de amor e luz da Era Nova.

Os sinais de Deus na criação, meus filhos, estão na criatura humana, co-criadora em forma de inteligência e razão, consciência e discernimento, amor e caridade, sublimes heranças do Pai Celestial.

Não vos permitais o temor, mantende-vos confiantes.

O sofrimento é a condecoração do herói.

A dor é o sinal de avaliação dos valores iluminativos que o Cristão deve apresentar ao mundo.

E ao invés da queixa, da reclamação, das acusações infundadas, compaixão, em nome da misericórdia divina de que todos necessitamos.

O Evangelho diz: Eia, agora. Este é o santo momento de libertação.

Exultai, porque conheceis a mensagem de Cristo Jesus, apresentada pelo Seu apóstolo Allan Kardec.

Que o Senhor de bênçãos nos abençoe e que a Sua paz, entesourada em nossos corações, espalhe-se como perfume em bênçãos, atendendo a multidão.

Muita paz, meus filhos, em nome dos Espíritos-espíritas.

O servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra. Muita paz.